JOGADORES FORMADOS NO CLUBE QUE ELEVARAM BEM ALTO O NOME DOS CRACKS!

Álvaro Magalhães

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Nome: Álvaro Monteiro Magalhães
Idade: 03/01/1961
Naturalidade: Lamego (Portugal)
Modalidade: Futebol
Internacionalizações: 28
Peso: 74 kg
Altura: 180 cm
Posição: Defesa esquerdo

Não deixa de ser intrigante ler o nome do Cracks Clube de Lamego na lista de títulos nacionais de futebol juvenil. Era lá que jogava, ainda menino, o raçudo Álvaro. Explicado está o sucesso que teve na Académica, já sénior, ao ponto de suscitar a cobiça dos mais prestigiados emblemas desportivos da nossa praça. Ganhou o Benfica a corrida e ganhou também um jogador modelar, sério, voluntarioso e combativo.
Começou a vestir a camisola encarnada na época 81/82. Veloso e Pietra tinham, nessa altura, o grosso das despesas defensivas nas laterais. Tarefa assaz difícil, a de Álvaro, perante dois companheiros tão experimentados. Nos dois primeiros anos, jogou de forma algo descontinua, mas raramente deixava de integrar as convocatórias.
Em 83/84, protagonizou a sua mais sensacional temporada. Foi o único totalista da equipa nos jogos do Nacional, que o Benfica ganhou de forma categórica. A asa esquerda, com Álvaro e Chalana, aos adversários não dava nunca sinais de misericórdia. Era um Benfica à esquerda, um pouco desequilibrado até, tão grande era o peso dos dois jogadores no edifício táctico. Assim foi também na Selecção Nacional, no Europeu de França, desse mesmo ano. À boleia de Chalana, mas com muito mérito pessoal, Álvaro colheu a preferência de muitos jornalistas internacionais, que o reputaram como sendo o melhor lateral-esquerdo do Velho Continente.
Manteve-se no auge até ao final de 1988. De permeio, jogou o Mundial do México, no flanco dextro da cortina defensiva, relegando o portista João Pinto para o banco de suplentes. No Benfica foi campeão nacional quatro vezes, conquistou outras tantas Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Anos mais tarde, como treinador adjunto, marcou a retoma alvi-rubra, com a Taça (2003/2004, ao lado de Camacho) e o Nacional (2004/2005, junto a Trapattoni).
Para além da final da Taça UEFA com o Anderletch da Bélgica, disputou o embate decisivo dos Campeões, em 1988, frente ao PSV.
Despediu-se no termo da época 89/90, em jogo disputado com o Belenenses, no Estádio da Luz.

Épocas no Benfica: 9 (81/90)
Jogos: 263
Golos: 9
Títulos: 4 Campeonatos Nacionais, 4 Taças e 1 Supertaça de Portugal .
Internacionalizações: 28
Clubes: Cracks Clube de Lamego, Sport Lisboa Benfica e Estrela da Amadora



Toni e José João

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Os primos Toni e José João, naturais de Lamego, fizeram parte da gloriosa equipa do Cracks Clube de Lamego, que venceu categoricamente o Campeonato Nacional de Futebol de Juvenis na época de 1977/78. Toni, goleador nato, que obteve o golo da final realizada em Tomar frente ao Vitória de Setubal e José João, capitão de equipa e subtil defesa central, cedo despertaram a cobiça dos grandes, tendo sido transferidos para o Sport Lisboa e Benfica. Ao serviço do clube lisboeta e das selecções nacionais obtiveram diversas internacionalizações e assinaláveis êxitos. Finda a passagem pelo e Benfica, jogaram no Académico de Viseu, então na 1ª Liga, finalizarando as suas carreiras ao serviço do clube da terra natal, o Sporting Clube de Lamego.



Henrique Ló

Image Henrique Ló
, considerado por muitos lamecenses como o mágico e estratega da célebre equipa do Cracks Clube de Lamego, vencedora do Campeonato Nacional de Futebol de Juvenis na época de 1977/78, cedo despertou o interesse dos grandes do futebol nacional, vindo-se a transferir para a Académica de Coimbra, tendo atingido a titularidade na 1ª categoria ainda com idade de junior.
Jogador fantástico, teve brilhantes passagens por outros clubes, nomeadamente o FC Famalicão, ao serviço do qual atingiu a 1ª Liga, com exibições decisivas e verdadeiramente estonteantes.
Por muitos considerado o melhor jogador nascido em Lamego, Henrique espalhou o perfume do seu futebol pelos estádios nacionais, deixando muitas saudades junto dos adeptos locais.